terça-feira, 31 de maio de 2011

Pela Metade

Acabando o mês e começo fazer uma reflexão sobre esses primeiros cinco meses do ano, meus planejamentos no fim do ano que passou, buscar minha agenda riscar o que foi realizado e focar no que ainda precisa ser concluído.
Percebo que as coisas vão se encaixando naturalmente como peças de quebra-cabeça e que se nós não reagirmos tanto as mudanças, elas se tornarão menos dolorosas para nós. Nesses cinco meses que se passou consegui atingir meu primeiro objetico que era brigar menos , mas sem deixar de defender meu ponto de vista, não serei um santo... mas digamos que usarei de outros artifícios para conseguir respirar melhor.
Iniciar o ano solteiro: Não era objetivo, mas aconteceu... rsrsrsrsr
Mudanças de ar: Objetivo alcançado.
Começar um processo de ler mais: até o momento vou indo bem... são nove livros diversos. não textos e sim livros... minha meta é ler uns 20 até o fim do ano.
Manter o foco na realização de um trabalho estruturado: até o momento as coisas vão como planejadas.
Bom, isso é pela metade... agora é realizar a outra metade para terminar o ano bem.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Por não Querer

POR NÃO QUERE BEBER DESTE VENENO!
TE DEIXO.


yuri Montezuma

domingo, 29 de maio de 2011

Borboleta

Descobrindo o desejo do tempo de esperar calmamente.
Conhecer um borboleta na noite.
A insegurança da ponta da caneta.
O medo de expor.
Vai borboleta se joga na escuridão.
Não tenha medo de voar.
Saiba que a vida das borboletas são curtas.
Não perca tempo com medo.
Ele e feito de solidão.
Não quer felicidade de ninguém.
voa borboleta.
Se joga no espaço.
Mas não esquece de voltar e contar sua aventura.


Yuri Montezuma

sexta-feira, 27 de maio de 2011

No Leito

Uma noite na embriaguez.

D'alma tonta.

Do corpo envenenado.

Da sede na boca.

De um balançar no estômago.

Dos pés de febre.

Olhar profundo.

Silêncio no abismo!



Yuri Montezuma

Vida no Curral

Como é interessante assistir esse cinema de jogos e brincadeiras da vida real.
Sinto-me colocado em um curral com marcas adquiridas violentamente, busco uma fuga e acabo caindo em discursos batidos de que podemos fazer diferente, ser a mudança, que esse enorme curral necessita. Mãe gentil.
Em determinados momentos sinto vontade de me afastar da boiada, cansa-me comer sal e capim! Não estou preparado para o abate e por enquanto tomo a decisão de não querer engordar.
Procuro uma saída, mas para onde olho existem cercas, amarras, capangas e capachos. Saída mesmo só aquela da forquilha que nos leva ao caminhão, do caminhão ao frigorífico e então o abate! Não estou preparado para o abate.
Quero criar uma fuga para os bezerros! Nós já não podemos fugir , não podemos fazer a diferença no curral, mas podemos abrir uma fuga para os bezerros que irão nascer e quem sabe um dia se transformarão em homens.



Yuri Montezuma

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Código dos Picaretas

Bebidas, Cochichos, Tragos de Cigarros.
Grito, Sangue, Dor.
Fome, Miséria, Saúde?, Falta de Educação!
Por Causa de uma árvore em pé.
Conseguimos começar de fato nossa destruição.
Vamos comer pasto, ração e sal.
Vamos respirar fumaça de óleo diesel.

Beber gasolina!
Vamos nos banhar no agrotóxico.
Mas antes pegue e guarde sua muda de árvore para poder plantar no deserto que estamos criando.
Registra-se, Publica-se e Cumpra-se.


Yuri Montezuma

terça-feira, 10 de maio de 2011

Pessoas

Amo tudo que é novo.
Mas também amo tudo que é velho.
Amo tudo que é singular.
Mas também amo o plural.
Amo o céu.
Mas também amo o inferno.
Amo o frio.
Mas também amo o calor.
Amo o doce.
Mas não consigo deixar o salgado.
Adoro voar.
Mas gosto de meus pés fincados no chão.
Adoro olhar.
Mas amo não enxergar nada.
Amo tudo que é singular.
Mas também amo o plural.



Yuri Montezuma